Obviamente, que ao falarmos da escola, a percebemos como instituição social que tem como principais elementos os educadores e os educandos.
É bom, então, não nos esquecermos de que, como qualquer instituição social, a escola é responsável pela produção de uma cultura institucional que influencia a conduta humana, determinando os papéis de seus integrantes
Educar é uma ação política. Muita gente não percebe a dimensão política do trabalho pedagógico. O professor deve ter consciência de que é um importante instrumento de transformação social. A tarefa da escola é promover a cidadania. A sala de aula deve ser um espaço de debate de idéias, um ambiente em que se forme e se desperte a consciência crítico-reflexiva dos alunos que se tornarão os cidadãos de hoje e do amanhã, aptos a participarem da vida social, política, econômica e cultural do país.
“.A ESCOLA É capaz, inclusive, de acionar mecanismos de controle social para que seus valores sejam interiorizados por seus integrantes de forma a se tornarem subjetivamente reais para eles. Este processo natural da ordem institucional fortalece a sua legitimação” (Berger & Luckman, 1990).
Hoje, mais do que nunca, a escola brasileira vem sendo alvo de severas críticas. As políticas educacionais não conseguiram democratizar o ensino. Há insuficiência de recursos materiais e humanos, seletividade nos procedimentos pedagógicos, inadequação curricular, pauperização dos conteúdos e descontextualização do ato pedagógico.
É preciso, no entanto, definir bem o papel político do professor em sala de aula. Há uma diferença a ser observada entre “politizar” e “partidarizar”. O debate da política não é assumir um viés partidário ou ideológico. A política a ser exercitada é no sentido amplo de cuidar da vida coletiva e da sociedade, levar o aluno à prática da reflexão, da análise, da crítica. Usar sua condição de docente para conduzir a um debate onde cada um possa formar sua opinião, seu juízo de valor, sua visão própria do mundo em que vivemos.
O professor, como elemento integrante de uma instituição social – a escola – participa desta relação e se vê, face à sua profissão, frente a frente com o OUTRO, o aluno, com o qual deverá estabelecer, ao mesmo tempo, os dois tipos de relação: a dialógica e a dialética.
A primeira, buscando desenvolver no aluno o valor e a dignidade do ser humano, a segunda, procurando dotá-lo de uma consciência crítica para que se torne o sujeito de sua história.
Analisar ou problematizar momentos políticos é responsabilidade do educador, apresentando de forma isenta as tendências e os interesses que estão em jogo A sua condição de formador de opinião, principalmente quando seus alunos estão ainda em fase de formação de sua consciência política, não o autoriza a influenciar intencionalmente alguém a tomar decisões conforme a sua orientação. Nesse sentido os professores devem desempenhar sua função social e não assumirem uma postura neutra quanto às injustiças sociais, políticas, culturais e econômicas que se manifestam dentro e fora da escola.
Comportamento idêntico se espera quando do estudo de fatos históricos polêmicos. O professor deve apresentar as diversas versões de visão do acontecimento, deixando a critério dos alunos, através de pesquisas a serem estimuladas sobre o assunto, tirarem as suas próprias conclusões. Quando é dos professores a responsabilidade de colaborar na construção da personalidade dos filhos, os pais esperam que eles tenham o perfeito entendimento de sua nobre missão, exercendo o seu papel com ética, absolutamente comprometido com a sua função de formar cidadãos críticos e atuantes na nossa sociedade. Querem que seus filhos sejam estimulados a “pensar” e não que os professores pensem por eles.
É bom, então, não nos esquecermos de que, como qualquer instituição social, a escola é responsável pela produção de uma cultura institucional que influencia a conduta humana, determinando os papéis de seus integrantes
Educar é uma ação política. Muita gente não percebe a dimensão política do trabalho pedagógico. O professor deve ter consciência de que é um importante instrumento de transformação social. A tarefa da escola é promover a cidadania. A sala de aula deve ser um espaço de debate de idéias, um ambiente em que se forme e se desperte a consciência crítico-reflexiva dos alunos que se tornarão os cidadãos de hoje e do amanhã, aptos a participarem da vida social, política, econômica e cultural do país.
“.A ESCOLA É capaz, inclusive, de acionar mecanismos de controle social para que seus valores sejam interiorizados por seus integrantes de forma a se tornarem subjetivamente reais para eles. Este processo natural da ordem institucional fortalece a sua legitimação” (Berger & Luckman, 1990).
Hoje, mais do que nunca, a escola brasileira vem sendo alvo de severas críticas. As políticas educacionais não conseguiram democratizar o ensino. Há insuficiência de recursos materiais e humanos, seletividade nos procedimentos pedagógicos, inadequação curricular, pauperização dos conteúdos e descontextualização do ato pedagógico.
É preciso, no entanto, definir bem o papel político do professor em sala de aula. Há uma diferença a ser observada entre “politizar” e “partidarizar”. O debate da política não é assumir um viés partidário ou ideológico. A política a ser exercitada é no sentido amplo de cuidar da vida coletiva e da sociedade, levar o aluno à prática da reflexão, da análise, da crítica. Usar sua condição de docente para conduzir a um debate onde cada um possa formar sua opinião, seu juízo de valor, sua visão própria do mundo em que vivemos.
O professor, como elemento integrante de uma instituição social – a escola – participa desta relação e se vê, face à sua profissão, frente a frente com o OUTRO, o aluno, com o qual deverá estabelecer, ao mesmo tempo, os dois tipos de relação: a dialógica e a dialética.
A primeira, buscando desenvolver no aluno o valor e a dignidade do ser humano, a segunda, procurando dotá-lo de uma consciência crítica para que se torne o sujeito de sua história.
Analisar ou problematizar momentos políticos é responsabilidade do educador, apresentando de forma isenta as tendências e os interesses que estão em jogo A sua condição de formador de opinião, principalmente quando seus alunos estão ainda em fase de formação de sua consciência política, não o autoriza a influenciar intencionalmente alguém a tomar decisões conforme a sua orientação. Nesse sentido os professores devem desempenhar sua função social e não assumirem uma postura neutra quanto às injustiças sociais, políticas, culturais e econômicas que se manifestam dentro e fora da escola.
Comportamento idêntico se espera quando do estudo de fatos históricos polêmicos. O professor deve apresentar as diversas versões de visão do acontecimento, deixando a critério dos alunos, através de pesquisas a serem estimuladas sobre o assunto, tirarem as suas próprias conclusões. Quando é dos professores a responsabilidade de colaborar na construção da personalidade dos filhos, os pais esperam que eles tenham o perfeito entendimento de sua nobre missão, exercendo o seu papel com ética, absolutamente comprometido com a sua função de formar cidadãos críticos e atuantes na nossa sociedade. Querem que seus filhos sejam estimulados a “pensar” e não que os professores pensem por eles.
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